Três é um número mágico, que figura com destaque em todas as práticas mágicas desde o mundo antigo. Perguntando Às Nornes, que, segundo Tácito, já era utilizado há 2000 anos, produz uma leitura satisfatória, exceto se a questão for mais extensa e intrincada.
Tendo a questão bem clara na mente, se escolhe três runas, uma de cada vez, em seguida colocando-as por ordem de retirada da sacola, da direita para a esquerda. A fim de evitar uma alteração consciente no direcionamento das pedras, especialmente depois que já se estiver familiarizado com seus símbolos, é conveniente dispô-las fechadas e então virá-las.
Após haver selecionado as runas, elas jazerão desta maneira: lendo a partir da direita, a primeira runa se refere à Situação Atual, o momento que se está vivendo agora, ou o próprio consulente perante à situação; a segunda runa (no centro) sugere o Curso de Ação Requerido, que, ao mesmo tempo que aconselha, deixa a decisão nas mãos do consulente, apontando ainda o que está impedindo o atingir a meta; e a terceira runa (à esquerda) indica a Nova Situação que Evolverá, o rumo que as coisas podem tomar daqui para frente, após o consulente ter enfrentado seu desafio.
Ao virar as três runas, convém observar quantas estão eretas e quantas reversas. Isto dará o teor geral da leitura. runas eretas têm uma influência positiva ou de ajuda, e runas reversas têm uma influência negativa, ou de inibição. As runas não-reversíveis são as mais facilmente influenciadas pelas outras runas com as quais se encontram associadas.
O aparecimento de WYRD nesse lançamento rúnico tem um significado especial, implicando que ou a questão não está pronta para ser julgada, havendo ainda muitas variáveis necessitando se estacionar antes que uma resposta confiável possa ser dada; ou as Nornes sentem que é melhor para o consulente não conhecer a resposta para aquela questão específica. Se o consulente retira WYRD como uma das três runas quando Perguntando Às Nornes, é aconselhável esperar até o dia seguinte antes de questionar novamente.
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