O Conceito de Destino

terça-feira, novembro 8


Sempre é importante lembrar que as runas são um Oráculo, e os Oráculos não fornecem instruções sobre o próximo passo a dar, tampouco prediz acontecimentos futuros. Os Oráculos focam nossa atenção quanto aos medos, forças e motivações ocultos que virão a modelar nosso futuro, através de sua presença impalpável a cada momento que vivemos. Oráculos são como um espelho que, mesmo partido em mil pedaços, possibilita descobertas e auto-reconhecimento.

As runas não nos eximem da responsabilidade na seleção de nosso futuro, apenas tornam conscientes certas forças mais profundas que podem se tornar elementos mais determinantes na configuração desse futuro.

O homem primitivo tendia a acreditar que todas as coisas jaziam nas mãos dos deuses, ou forças universais, e que o indivíduo não tinha qualquer controle sobre o seu destino. 

Atualmente, enxergamos as coisas de maneira diferente. O materialista aceita as limitações impostas a ele pelas tais forças universais, como a força gravitacional e a hereditariedade, mas se determina a trabalhar dentro dessa moldura para criar para si mesmo o tipo de vida a que aspira. O esotérico (na falta de um nome melhor), também, acredita muito nessa sorte de coisa, apesar de reconhecer a existência de forças subliminares que não aquelas catalogadas hoje pela ciência. O esotérico ainda acredita numa outra força, uma força frente a qual ele é indefeso e se, porventura, tentar tolamente insistir contra ela, isto o levará a uma guerra desgastante que ele inevitavelmente perderá. 

Essa força é geralmente chamada de CARMA, um termo relacionado comumente ao conceito de reencarnação. CARMA é uma palavra sânscrita significando literalmente “ação”, e denota o aspecto esotérico de uma bem conhecida lei mais comumente aplicada à Física: “Para cada ação no Universo, há obrigatoriamente uma reação igual e oposta”. Deste modo, de acordo com a filosofia do CARMA, cada ação que uma pessoa faz consequentemente ricocheteia de volta a ela. Cada um de nós, por conseguinte, suporta a responsabilidade última por seu destino.

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